Sou como uma névoa perdida na escuridão da noite fria e chuvosa,


Cai chuva sabre mim,


Chuva negra e gélida, que congela meu coração,


Coração que outrora avia sido aquecido com o amor,


Sentimento inserto que só causa o sofrer da carne e alma,


Fazendo-me derramar lagrimas melancólicas,


Com o sangrar do meu coração que agora é negro,


Fazendo-me vagando sem saber de onde venho nem para onde hei de ir.


Sou o brilho escarlate nos olhos misteriosos do lobo,


o qual espreita os que cruzam seu caminho.


Sou uma alma perdida e sem vida em meio às trevas eternas,


Onde nem o sol nem seu calor podem tocar-me novamente.


Morto para o mundo,


Vive sob o manto da noite escura.


Sou um forasteiro solitário vagando por terras virgens,


Na esperança de encontrar-te uma noite,


Uma vez mais... †Edithe minha querida avo descance em paz e logo estaremos juntos†






"As horas passam.
É madrugada fria e gelada.
Este silêncio nocturno
É a minha companhia
Nesta insónia angustiante.
Imóvel sobre a cama
Percorro todos os cantos
Da minha mente cansada
Tentando encontrar algo teu.
Nada encontro senão recordações.
A tua ausência é a causa deste
Desespero doentio.
Quero-te aqui junto a mim.
Impossível.
Estás longe.
Esqueceste-me provavelmente
Mas eu continuo a desejar-te.
Nunca disse que te amava
Mas vontade não faltou.
Digo-te agora.
Na tua ausência e para a tua ausência
Digo gritando: AMO-TE!
E sofro por isso.
Porque te amo.
Quando voltas (se é que voltas)?"

Tu que espreitas pelas campos, observando os vivos, guardando os mortos. O teu manto negro esconde as agonias das almas e nos teus olhos espelha-se a malícia do teu instinto. Olhar para ti é tão agradável que chego a pensar que habitas os meus olhos. Amar-te-ia como uma mulher, mas és apenas uma alma solitária sem descanço que procura regressar à seu dominios e cair no sono eterno...

Ao lançar-me do telhado, inspiro o mundo até ao silêncio. Corto o vento com os braços estendidos como uma ave. A vida desliza pela minha roupa. Com o coração embriagado pela queda revejo tudo e todos na minha mente. Penso, penso muito. Penso como se tivesse todo o tempo do mundo para pensar. Como se esta queda fosse eterna. Quase poderia jurar que o mundo gira à minha volta. E no entanto o arrependimento espelha-se na minha face à medida que me aproximo do alcatrão... mas já não existe maneira de voltar atrás.

Num grito silêncioso, liberto todo o meu sufoco numa nuvem invisível de desespero que contagia toda a natureza que me rodeia. É um grito que quero soltar forte, mas apenas sinto mais dor ao tentar soltá-lo... uma atmosfera que me abafa a respiração roubando-me o fôlego quando eu mais preciso dele...

Nestas brumas asfixiante, desenha-se os meus caminhos que percorro todas as noites neste ou em outros mundos. Onde quer que seja, a sua beleza é constante e cada passo que dou encontro-me a desejar que o tempo pare, para que esta imagem fique gravada em meus olhos, mesmo sabendo que na noite seguinte a poderei contemplar novamente.




20/04/2005

Ohh...Dor..
Dor essa que nao me
abandona.
Dor essa que nao me deixa
em paz...
Oh dorr!!
Venero essa dor, mas sofro
por ela.
Oh dor, essa..
Essa que me consome, que me
deixa ali caido.
Dor que estais sempre comigo.
Oh dor.
Dor tão bela e tão desesperadora.
Oh dor..
Que me faz tão mal, e ao mesmo tempo
tão bem.
Dor que me traz a solidao, a depressão
A sensação de queda.
Oh dor..Minha amada dor.
Apenas não me faça injustiça
como faz de vez em quando.
Torna-te minha companheira
pelo resto de meus dias.
Oh dor, que tomou conta de mim.
Oh dor, não seja tão injusta comigo.
Com você sou sincero, com vc sou
como posso ser.
Oh dor...

Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia...
ente real ou visão fugida?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho
não é mais do que um sonho num sonho.

Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segurando
com bastante força.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! solidção! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! sombras! E não posso salvar
um ao menos da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho?


Onde andam os ares tristes que minha alma guiavam?
A melancolia, a solidão, a dor e o pesar?
Onde estão os espinhos que minhas mãos perfuravam?
As sombras e a melancólica luz do luar?

Onde estão as tumbas que encerravam mortos amores?
E a montanha que cobria o Sol como um véu?
Onde repousam agora os cadáveres e seus acres odores?
Por onde anda a solitária estrela que escolhi no céu?

Por aqui só há alegria, júbilo e contentamento!
Os horrores lúgubres - ó desgraça! - deixaram meu lado!
Não há como eu vivê-los apenas em pensamentos!

Onde estão os momentos tristes que vivi?
Tudo que colhi na dor me foi tomado!
Desgraça morar no céu! Quero a monotonia de existir!


Abro a janela do meu coração
Profunda tristeza a brotar
No toque de suas mãos
Sinta as lágrimas a rolar
Como as gotas da chuva no chão
Como o brilho da Lua no mar
Ouça minha voz na imensidão
Devolva o sonho ao meu olhar
Procuro nas estrelas consolação
Fecho meus olhos e sinto-me tocar
Eterno amor... Oh, solidão
Triste sombra a me acompanhar
Nos sombrios caminhos da paixão
Amar, amar... me deixo amar
Quisera amar, sem ser em vão







Na névoa do anoitecer
As presenças da noite se aproximam...
Em sombras de vento
Em risadas ecoando entre os braços das árvores

A morte espalha o seu cheiro no ar,
E gritos;
Gritos invadem as minhas veias...
Eu, um ser frio que vive do sangue para o sangue,
Que vive da dor para a dor...

Um monstro sou;
Um monstro que chora a perda da vida
E vive do inevitável,
Por não ser a dor que causo
Nem o prazer que crio.

Nem o prazer que crio.

Na escuridão permaneço
Vivendo nesse escuro medo
Todos estão a me observar
O amor que sinto me protege por nada me amar
O medo se transforma em ódio
Para que eu descubra o que tenho que buscar...

Que mais posso esperar de tudo isso?
Das lágrimas busco o sorriso...
Do peso em meu coração busco a paz
O simples beijo que dou,
Desperta meu imortal desejo do fatal beijo dar
E nesse fim de mais uma vida
O que terei eu de amar?




16/04/2005

Querida Solidão
Das trevas nasce a melancolia
Da alegria nasce a agonia
Do amor surge a dor
Da ilusão decepção
Você é minha querida solidão
Você é a luz em minhas trevas
Minha querida solidão
Da vida surge a morte
Do meu amor por você
Surge a rejeição
Surge minha solidão
Só vivo para sua vida alegrar
Queria ser para você
Tudo que se possa desejar
Não queria ser para você
Tudo que se possa rejeitar
Do amor surge a dor
Do sofrimento de minha alma
Do sofrimento de meu amor
Não posso ter mais calma
Não posso viver da dor
Não posso viver sem amor
Não posso viver da dor




17/02/2005

CRUZES E ESPADA

Estou numa noite fria, noite negra,
sei que preciso me alimentar,
e enquanto caço, e ouço os gritos,
tento beber sem nunca pensar

Pesadelos enquanto durmo,
com as pessoas que já matei,
em nome de minha fome, o sangue.
Parar? Não acham que eu já não tentei?

Cruzes e espadas, esperando para nos matar,
em nome de um Deus Ebreu, que morreu para nos salvar,
não sei se choro, não sei se grito,
eu já não sei no que acredito,
apenas fico aqui esperando,
imerso nessa escuridão.

E eu espreitando, nessa noite escura,
que quanto mais fria, mais perdura,
esperando nessa terra insana,
caçando de noite como um animal,
esperando o fim dessa guerra,
que perdura entre o bem e o mal.

Estou, numa noite fria, noite negra,
um manto que por mais que sujo,
ele me aconchega,
pois sou o filho das trevas,
e ela é uma mãe que não me renega.

Lutando em meio desta não- vida,
esperando alguém para me salvar,
talvez a cruz e a espada,
possam com minha dor acabar.

Amaldiçôo minha existência,
maldita minha vida Imortal,
não, não peço a sua clemência,
apenas aguardo-a até o final.





14/02/2005

Almas escuras
vagando na noite
sozinhas na rua
segurando uma foice
Almas doloridas
cheias de mágoas e feridas
por ficarem presas
a uma realidade vazia
Almas sangrando
coraçoes machucados
sem nenhum amigo
sem nenhum amparo
Almas que sentem medo
pedindo ajuda num desespero
querendo forças para lutar
pedindo ajuda para caminhar
Quando revoltadas
vão violentamente
seguir os passos
dos inocentes
Querendo usar seus corpos
para viver
achando que assim
nao vão mais sofrer
Mas elas nao percebem
o sofrimento é interno
nao adianta ter um corpo!!
o pesadelo é mostrado no rosto




03/02/2005




27/01/2005

ORAÇÃO DOS GERREIROS DAS TREVAS

Lúcifer tu que ordenaste a nós guerreiros das trevas.

Fazei de min um guerreiro, sinistro, sanguinário e cruel.

E que eu tenha a leveza de destruir os meus inimigos a sangue frio e sem exitar

Que todos tremam com a minha presença.

Assim levarei a gloria das trevas onde eu for.

Assim no fim dos tempos, quando o mundo for somente trevas que os humanos,

fracos e patéticos ajuelhen-se perante min e de meus companheiros implorando por suas almas fracas e inúteis,

assim retornaremos, ao domínio das trevas com o peso de mais uma missão comprida.




11/01/2005

A Tentação de Caim

E para a Escuridão veio uma luz-fogo brilhando luminoso à noite. E o arcanjo o Michael se revelou para mim. Eu era destemido. Eu perguntei o que ele queria. Michael, General do Céu, portador da Chama Santa, disse para mim: "Filho de Adão, Filho de Eva, seu crime é grande, e também a clemência de meu Pai é grande. Você não se arrependerá do mal que você fez, e deixará sua clemência lavá-lo para que fique limpo ?"

E eu disse a Michael: "Não por graça do único Acima, mas por minha própria vontade que eu vivo, com orgulho." Michael me amaldiçoou dizendo: "Então, que você caminhe nesta terra; você e suas crianças temerão minha chama viva, que morderá profundamente e saboreará sua carne. " E pela manhã„, Raphael veio de asas de lambent, iluminando o horizonte, o guia do Sol, vigia do Leste. Raphael disse: "Caim de Adão, filho de Eva, seu irmão Abel o perdoou de seu pecado; você se arrepende e aceita a clemência do Todo-Poderoso?" E eu disse a Raphael: "Não pelo perdão de Abel, mas pelo meu próprio perdão."

Raphael me amaldiçoou, dizendo "Então, que você caminhe nesta terra, você e suas crianças temerão o amanhecer, e os raios do sol irão queimá-lo como fogo onde quer que você se esconda. Esconda-se agora para o nascer do Sol levar sua ira até você". Mas eu achei um lugar secreto na terra e me escondi da luz ardente do Sol. Profundamente na terra, eu dormi até a Luz do Mundo ser escondida atrás da montanha da Noite. Quando eu despertei de meu dia de sono, eu ouvi o som de suaves asas avançando e eu vi as asas negras de Uriel estendidas ao redor de mim - Uriel, ceifeiro, anjo de Morte, Uriel Sombrio que mora na escuridão. Uriel falou quietamente a mim, dizendo: "Filho de Adão, Filho de Eva, o Deus Todo-Poderoso o perdoou de seu pecado. Você aceitará sua clemência e me deixará levá-lo de volta, já não amaldiçoado ?"

E eu disse a Uriel escuro alado: "Não pela clemência de Deus, mas minha própria vontade que eu vivo. Eu sou o que eu sou, eu fiz o que eu fiz, e isso nunca mudará." E então, por Uriel o terrível Deus Todo Poderoso me amaldiçoou, dizendo: "Então, para que você caminhe nesta terra, você e suas crianças se agarrarão a Escuridão. Você só beberá sangue. Você só comerá cinzas. Você sempre será como você estava na morte. Nunca morrerá, se mantendo vivo. Você entrará para sempre na Escuridão, tudo que você tocar irá se tornar em nada, até os últimos dias."

Eu dei um grito de angústia a esta maldição terrível e rasguei a minha carne. Eu chorei sangue. Eu peguei as lágrimas em uma xícara e as bebi. Quando eu observei minha bebida pesadamente, o arcanjo Gabriel, Gabriel gentil, Gabriel o senhor da clemência, apareceu a mim. O arcanjo Gabriel disse para mim: "Filho de Adão, Filho de Eva – vá! A clemência do Pai é maior que você sempre soube, agora há um caminho aberto, uma estrada de clemência que você chamará de Golconda e fala para suas crianças disto, para que seguindo esta estrada possam morar na Luz uma vez mais." E com isso, a escuridão foi erguida como um véu e a única luz eram os olhos luminosos de Lilith. Olhando ao redor de mim, eu soube que tinha Despertado.

Quando minhas primeiras energias surgiram através de mim eu descobri como me mover como o raio [Celeridade], como obter a força da terra [Potência], como ser como pedra [Resistência]. Lilith então mostrou para mim, como ela se esconde de caçadores [Ofuscação], como ela ordena obediência [Dominação], e como ela exige respeito [Presença]. Então, despertando-me adiante, eu achei o modo para alterar formas [Metamorfose], o modo de ter domínio sobre animais [Animalismo], o modo para fazer olhos ver o passado [Auspícios].

Então Lilith mandou que eu parasse, dizendo que eu tinha alcançado meus limites. Que eu tinha ido muito distante. Que eu ameacei minha essência. Ela usou seus poderes e me comandou que parasse. Por causa do seu poder, eu atendi, mas profundamente dentro de mim uma semente foi plantada, uma semente de rebelião e quando ela virou sua face para mim, eu me abri mais uma vez, para a Noite, e vi as possibilidades infinitas nas estrelas e soube que um caminho de poder, um caminho de Sangue eu tomei, e assim despertado em mim este Caminho Final, do qual todos os outros caminhos cresceriam. Com este mais novo poder, eu quebrei os laços que a Senhora da Noite que me vestiu. Eu deixei a Rainha Maldita naquela noite, me escondendo nas sombras, eu fugi as terras de Nod e vim para um lugar onde os demônios dela não poderiam me achar.

Eu sonho com os primeiros tempos; a memória mais longa; eu falo dos primeiros tempos; o mais velho Pai que eu canto dos primeiras tempos e o amanhecer da Escuridão. Em Nod, onde a luz do paraíso ilumina o céu noturno e as lágrimas de nossos pais molharam o solo, cada de nós, de algum modo, define viver e levar nosso alimento da terra.

E eu, Caim o primeiro-nascido, eu, com coisas afiadas, plantei as sementes, no escuro as molhei nas suas covas de terra, as assisti crescer; e Abel, o segundo-nascido Abel, cuidou os animais ajudado por seus herdeiros de sangue e alimentaram-se deles, os assistiam crescer.

Eu o amo, meu Irmão. Ele era o mais luminoso, o mais doce, o mais forte. Ele foi o primeiro motivo de toda minha alegria. Então um dia que nosso Pai disse a nós: Caim, Abel, sobre Mim vocês tem que fazer um sacrifício - um presente da primeira parte de tudo aquilo que vocês têm.

E eu, Caim o primeiro-nascido, eu juntei os brotos tenros, as frutas mais luminosas, a mais doce grama. E Abel, o segundo-nascido, Abel sacrificou o mais jovem, o mais forte, o mais doce dos seus animais. No altar de nosso Pai nós pusemos nossos sacrifícios e acendemos fogo debaixo deles e assistimos que a fumaça os levasse até o único Acima. O sacrifício de Abel, o segundo-nascido, cheirou docemente ao único Acima e Abel foi santificado.

E, eu, Caim o primeiro-nascido, eu fui golpeado de além por uma palavra severa e uma maldição, por meu sacrifício ser desmerecido. Eu olhei o sacrifício de Abel, ainda fumegando, a carne, o sangue. Eu chorei, eu cerrei meus olhos eu rezei noite e dia; e quando o Pai disse: o tempo por sacrifício veio novamente e Abel conduziu seu mais jovem, seu mais doce, seu mais amado para o fogo sacrificatório, eu não levei o meu mais jovem, meu mais doce, porque eu sabia o único Acima não os quereria.

E meu irmão, amado Abel disse para mim, Caim, você não trouxe um sacrifício, um presente da primeira parte de sua alegria, para queimar no altar do único Acima. Eu chorei lágrimas de amor por mim e então, com ferramentas afiadas, sacrifiquei a que foi a primeira parte de minha alegria, meu irmão. O sangue de Abel cobriu o altar e cheirou docemente quando queimou. Mas meu Pai disse "Amaldiçoado é você, Caim que matou seu irmão". Eu fui expulso assim como deveria ser e Ele me exilou para vagar na Escuridão, na Terra de Nod. Eu voei na Escuridão; não vi fonte de luz e eu tive medo. Eu estava só.

A Magia de Lilith

Eu estava só na Escuridão e eu tive fome. Eu estava só na Escuridão. E eu tive frio. Eu estava só na Escuridão e eu chorei. Então veio até mim uma doce voz, uma voz de mel. Palavras de auxílio. Palavras de conforto. Uma mulher, sombria e adorável, com olhos que perfuravam a escuridão, veio a mim.

"Eu conheço sua história", Caim de Nod. Ela disse, sorrindo. "Você tem fome. Venha! Eu tenho comida. Você tem frio. Venha! Eu tenho roupas. Você está triste. Venha! Eu tenho conforto." Quem confortaria um amaldiçoado como eu? Quem me vestiria? Quem me alimentaria ? "Eu sou a primeira esposa de seu Pai, aquela que discordou com o único Acima e ganhou Liberdade na Escuridão. Eu sou Lilith. Uma vez, eu tive frio, e não havia nenhum calor para mim. Uma vez, eu tive fome, e não havia nenhuma comida para mim. Uma vez eu estava triste, e não havia nenhum conforto para mim."

Ela me alojou, ela me alimentou. Ela me vestiu. Nos braços dela, eu achei conforto. Eu chorei até sangue gotejou de meus olhos e ela os beijou. E eu morei durante um tempo na Casa de Lilith e lhe perguntei: "Fora da Escuridão, como você construiu este lugar? Como você fez roupas? Como você cultivou comida?" E Lilith sorriu e disse, ao contrário de você, eu estou "Acordada". Eu vejo as Linhas que giram ao redor de você. Eu faço o que eu preciso com Poder. "Desperte-me, então, Lilith" - eu disse. "Eu tenho necessidade deste Poder. Então, eu poderei fazer minhas próprias roupas, fazer minha própria comida, fazer minha própria casa." A preocupação dobrou as sobrancelha de Lilith. "Eu não sei o que fazer para você Despertar, porque você verdadeiramente é amaldiçoado por seu Pai. Você poderia morrer. Você poderia mudar para sempre." Caim disse: 'Mesmo assim, uma vida sem Poder não será pago vivendo. Eu morreria sem seus presentes. Eu não viverei como seu Thrallî." Lilith me amou, e eu soube isto. Lilith faria o que eu pedi, entretanto ela não desejou isto. E assim, Lilith, os olhos brilhantes de Lilith, me Despertaram. Ela se cortou com uma faca sangrou para mim em uma tigela. Eu bebi profundamente. Era doce. E então eu entrei no Abismo. eu caí eternamente, caindo na escuridão mais profunda.

Viver de forma livre e expressar seus sentimentos, para muita gente é algo impossível de entender ou assimilar, pois o mundo se mostra através de máscaras, e as pessoas escondem seu verdadeiro eu, seus rostos são cobertos por falsas expressões de alegria e contentamento, enquanto seu íntimo desmorona em terror e lágrimas.
- Quem ousar mostrar-se verdadeiro em meio aos disfarces torna-se o estranho, o Sinistro, o depressivo, aquele que precisa urgente de ajuda.......mas quem são os verdadeiros estereótipos? Quem são os desesperados? Quem não consegue ter controle sobre si mesmo e precisa das máscaras? Será que são os ditos "Estranhos" que realmente são pirados? Não seria natural mostrarmos " O Verdadeiro"?


Nomes Demôniacos

A
Abaddon - Destruidor (do hebreu), conselheiro chefe dos demonios.
Abdel - (árabe) Senhor da escravidão.
Abigor - Guerreiro, comandante de 60 legiões, aparece de forma agradável.
Adad - Deus da tempesdade.
Adramalech - (samritano), na Assyria onde foi adorado, várias crianças foram queimadas.
Aeshma - Um dos sete arcanjos dos persas, faz com que os homens executem atos cruéis.
Ahazu - Demônio da apreensão da noite.
Agaliarep - (hebreu), General do inferno, sitado no Grimoire do Papa Honórius.
Agares - Demônio da coragem.
Agathodemon - Adorado pelos egypcios.
Agramon - Demônio do medo.
Agrat-mahlaht - Uma das esposas de Satanaz.
Alastor - Demônio cruel.
Aldinach - (egypcio), causa desastres naturais.
Alu - (semitio), demônio da noite.
Amaymon - Rei dos espíritos do sul.
Anamelech - Portador de más notícias.
Andras - Marquês do inferno, deus das discurções.
Anneberg - (alemão), demônio das minas.
Ashtaroth - Príncipe dos acusadores, sedutor e traiçoeiro.
Asmodeus - (hebreu), um dos demônios mais envolvidos em caso de possessão.
Astarte - Rainha dos espítos mortos, esposa de Ashtaroth.
Azazel - (hebreu), demônio da gerra.

B
Baal - (hebreu), Senhor, general comandante dos exércitos infernais.
Baalerith - Adorado pelos canaaítas, demônio da blasfêmia e do assassinato.
Baalzephon - Capitão protetor e sentinela do inferno.
Baphomet - Deus dos Templários, aparece nos sabaths.
Barq - Mantem os segredos da pedra dos filósofos.
Bast - (egypcio), Deus do prazer, representado por um gato.
Bathym - Demônio das pedras preciosas.
Bayemon - Segundo o Grimoire do Papa Honórius preside sobre a região ocidental do inferno.
Beelzebub - (hebreu), Senhor das moscas, chefe dos deuses falços.
Belial - (hebreu), o peverço.
Behemoth - Deus da gula.
Belphegor - Deus das descobertas.
Blisargon - Guia dos ladrões.
Buer - Demônio da segunda ordem comanda 50 legiões.

C
Clauneck - Demônio dos tesouros.
Clisthert - Demônio que transforma o dia em noite.
Colopatiron - Ajusta as prisões abertas.
Cresil - Demônio das impuresas.

D
Dagon - Deus dos oceanos.
Dantalian - Um dos 72 espíritos de Salomão.
Demogorgon - Do grego "diabo"

E
Eblis - Deus do fogo, o arcanjo"Lúcifer"
Eurynomous - Deus da morte.

F
Feurety - Cuida do fogo do palácio de Satanaz.
Furfor - Contador do inferno.

G
Geryon - Centauro guardião do inferno.
Guland - Causa todos os males.

H
Haborym - Um outro nome para Satanaz (hebreu).

I
Ishtar - (babilônio), deus da fertilidade.

J
Jezebedth - Demônio da falsidade.

L
Leviathan - (hebreu), a serpente.
Lilith - (hebreu), a primeira mulher de Adão?, para muitos demonologistas Lilith gerou muitos demônios.
Lucifuge Rofocale - (romamo), primeiro ministro do inferno.

M
Malphas - Demônio com aparência de um corvo.
Mammon - Deus da avareza.
Mantus - Na lingua etrusca deus do inferno.
Melchom - Tesoureiro do palacio do inferno.
Mephistophelis - Demônio de mil faces.
Moloch - O demônio dos fenícios.
Marbas - Terceiro demônio comandado diretamente por Lúcifer, reuni as tropas.
Murmur - Demônio da música.

N
Naamah - (hebreu), sedutor.
Nebiros - Marquês do inferno está em todas as partes.
Nybras - Demônio da publicidade.

P
Paymon - Senhor das cerimônias infernais.
Philotanus - Um demônio da segunda ordem a servico de Belial.
Pytho - Demônio das mentiras.

R
Raum - Grande guerreiro do inferno.

S
Sargatanas - Brigadeiro do inferno.
Set - Diabo em egypcio.
Shiva - A destruidora.

T
Thamuz - (sumeriano), embaixador do inferno.
Thoth - (egypcio), deus da magia.

V
Verin - Demônio da impaciência.

Z
Zeernebooch - (alemão), monarca do império da morte.

13h05




02/01/2005

Mais um ano se inicia... E com ele chegam mais desilusões dor e morte
Mantenham-se vivos meus queridos amigos
Que todos viva um 2005 sem tantas mágoas e dor....

† às 06h19

VAZIO !!!

Um quarto vazio
Minha alma
Paredes brancas e tristes
meu olhar
bebidas,embriagam meu ser
nas noites frias de solidão
anestesiada de sofrimento
ouço fogos distantes
que marcam o renascer das esperanças
não as minhas
estas já secaram como as folhas da minha samambaia
passo dias perambulando
por caminhos que não dão em lugar algum
Vago nas lembranças
boas ou ruins
não fazem diferença
já não sinto dor alguma
estou amargo, sim,
amargo e sozinha
nenhuma e todas as presenças
me incomodam
sinto-me como se não tivesse identidade,
família, passado.
E o futuro?
Este já nem sei se vou vivê-lo.
Tudo que possuo é
esta solidão que acorda e adormece comigo
na cama inundada de lágrimas.
Ponho uma música antiga
que me encoraja a recomeçar
mas estou fraco,
fraco como nada.
Me olho no espelho
e tudo que vejo é uma moldura envelhecida,
sem nada para mostrar,
sem nada para falar,
simplesmente nada.

A MORTE !!!

No estremo pólo da vida
Diz a Morte: "Humanidade,
Sou a espada da verdade
E o Têmis do mundo sou;
Sou balança do destino,
O fiel desconhecido,
Lanço Cômodo no olvido
e aureolo a fronte de Hugo!

O cronômetro dos séculos
Não me torna envelhecida;
Sou Morte - origem da vida,
Prêmio ou gládio vingador
Sou anjo dos desgraçados
Que seguem na Terra errantes,
Desnorteados viajantes
Dos Niágaras da dor!

Também sou abraço potente
Dos déspotas e opressores,
Que trazem os sofredores
No jugo da escravidão;
Aos bons sou compensação
Consolo e alívio aos precitos,
E nos maus aumento os gritos
De dores e maldição

Sepultura dp presente;
Do porvir plenitude,
Da alegria sou saúde
E do remorso o amargor
Sou águia libertadora
Que abre, sobre as descrenças."









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